Recentemente,
no site Goodreads, desafiei vários autores a realizar uma permuta
literária, isto é: lermos e opinarmos publicamente sobre as obras
uns dos outros. O primeiro a responder ao desafio foi Bruno Franco,
autor do livro "O Novo Membro". Aqui fica a sua
apreciação sobre "Um Cappuccino Vermelho":
«Parti
para a leitura deste livro com bastante curiosidade devido ao título,
que considero ser extremamente apelativo. Devo dizer que também a
capa está muito bem conseguida! O trocadilho do título e os
salpicos de sangue são pormenores deliciosos.
A escrita do Joel é simples, directa e de fácil compreensão, algo que aprecio imenso. Li este livro num dia devido a essa característica e também por ser um livro pequeno.
Gostei da ideia geral do livro, embora já tivesse contactado com essa ideia noutra situação. Acho que o Joel poderia ter desenvolvido muito mais a história, pois o que ficamos a saber das personagens é praticamente nulo, exceptuando, talvez, o Ricardo. Além disso, achei a historia demasiado linear, sem qualquer reviravolta que surpreenda o leitor, e achei um pouco "estranho" que as palavras escritas do João no seu livro fossem exactamente iguais às do próprio livro, lidas anteriormente. Senti que estava a ler coisas repetidas.
Eu não sou apreciador de grandes descrições, mas acho essencial ter um mínimo de descrição do espaço, nem que para isso se refira o nome do local (se for conhecido). Neste livro só numa ou outra situação é que temos alguma descrição e referência ao local, o que acaba por me fazer sentir um pouco perdido ou deslocado durante a acção, levando-me, por vezes, a imaginar as personagens em espaços aleatórios.
Gostei dos diálogos e da forma como é explicada a paixão do Ricardo pelo café. O final está um pouco confuso, mas creio que percebi a intenção.
Resumindo, o Joel tem uma escrita limpa, agradável, segura e bastante compreensível, teve uma boa ideia para o livro, bons diálogos, mas muito pouco desenvolvimento do potencial da história que tinha entre mãos. Quando terminei o livro fiquei com o sentimento de que faltou algo, e isso deve-se à linearidade da história.
Gostei (embora tenha a certeza de que poderia gostar mais), e espero que ele continue a evoluir, pois sinto que o Joel poderá dar muito.»
A escrita do Joel é simples, directa e de fácil compreensão, algo que aprecio imenso. Li este livro num dia devido a essa característica e também por ser um livro pequeno.
Gostei da ideia geral do livro, embora já tivesse contactado com essa ideia noutra situação. Acho que o Joel poderia ter desenvolvido muito mais a história, pois o que ficamos a saber das personagens é praticamente nulo, exceptuando, talvez, o Ricardo. Além disso, achei a historia demasiado linear, sem qualquer reviravolta que surpreenda o leitor, e achei um pouco "estranho" que as palavras escritas do João no seu livro fossem exactamente iguais às do próprio livro, lidas anteriormente. Senti que estava a ler coisas repetidas.
Eu não sou apreciador de grandes descrições, mas acho essencial ter um mínimo de descrição do espaço, nem que para isso se refira o nome do local (se for conhecido). Neste livro só numa ou outra situação é que temos alguma descrição e referência ao local, o que acaba por me fazer sentir um pouco perdido ou deslocado durante a acção, levando-me, por vezes, a imaginar as personagens em espaços aleatórios.
Gostei dos diálogos e da forma como é explicada a paixão do Ricardo pelo café. O final está um pouco confuso, mas creio que percebi a intenção.
Resumindo, o Joel tem uma escrita limpa, agradável, segura e bastante compreensível, teve uma boa ideia para o livro, bons diálogos, mas muito pouco desenvolvimento do potencial da história que tinha entre mãos. Quando terminei o livro fiquei com o sentimento de que faltou algo, e isso deve-se à linearidade da história.
Gostei (embora tenha a certeza de que poderia gostar mais), e espero que ele continue a evoluir, pois sinto que o Joel poderá dar muito.»
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